26 de outubro de 2011

Lixo hospitalar... o poder está na mão do consumidor

A imprensa nacional (TV, Rádio, Jornais, Revistas, Web, etc...) tem mostrado diariamente o uso de tecidos com inscrições e/ou marcas de hospitais do Brasil e dos Estados Unidos da América (por enquanto), sendo utilizados por hotéis, indústrias de bolso e por consumidores comuns desatentos, desavisados e mesmo oportunistas (no melhor sentido da palavra... "Que, ou quem aproveita as oportunidades" http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=oportunista).

Isso é um grande imbroglio pois, até onde se sabe a legislação nacional não proíbe a reutilização de tecidos. O maior problema não é o tecido e sim a origem, a fonte, o fornecedor deste tecido. Se não fosse a imprensa, a origem não estaria sendo questionanda. Estariam todos os oportunistas (ainda no melhor sentido da palavra) aproveitando as oportunidades para fazerem bons negócios, visto que exitem consumidores também ávidos por consumir produtos a preços, digamos, "especiais".

Muitos pernambucanos, baianos, paulistas, e muitos outros que não se pronunciaram, compraram peças com esse tipo de tecido sem questionar ou mesmo denunciar. Esse assunto não veio a tona por uma denuncia, e sim, por uma inspeção de rotina da alfandega pernambucana. Também não se tem conhecimento de que ninguém tenha adoecido e sofrido algum problema por conta disso. Aqui, não estou a favor desse tipo de prática, estou apenas relatando fatos.

Existe uma lei de mercado que diz: se não existe demanda não existirá oferta. Ou seja, se não tiver quem compre, não existirão fornecedores e os produtos simplesmente desaparecem. Alguém ainda compra máquina de datilografia, ou um gravador de fita cassete?

Alguns oportunistas (e aqui no sentido ruim da palavra) podem querer ganhar além da conta, vendendo produtos realmente impróprio para consumo. isso sim pode acontecer de fato. Um outro ditado diz: é melhor prevenir do que remediar.

Assim o que devemos fazer é ficar atento e não comprarmos produtos que podem, pelo sim pelo não, colocar-nos em risco. O maior poder não está na mão do fornecedor. Está na mão do consumidor final. Ninguem vai a padaria comprar pão velho ou produtos vencidos a não ser que tenha uma finalidade bem definida.
Caruaru, 26 de outubro de 2011.

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